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Angelo Alves- Graduado em Ed.Física UCSal; Pós-Graduado em Fisiologia do Exercício; Times que Trabalhei: Vitoria BA, Miami FC, FC Moscow, Krilia Sovetov (Russia ).Estágio CSKA da Russia.

domingo, 22 de julho de 2012

Jogos reduzidos versus jogos condicionados,vantagens de metodologia.

Cada vez mais, os profissionais da área têm procurado alternativas para aprimorar e especificar a prescrição e o controle do treinamento no futebol a fim de acompanhar a evolução dos aspectos físicos e táticos da modalidade. Nos esportes coletivos de características intermitentes, existe uma tendência a buscar métodos que possam aprimorar as capacidades físicas juntamente com as qualidades técnicas e táticas a partir do método global ou integrado. Nesse contexto, os jogos reduzidos aparecem como uma proposta interessante de treinamento para o aprimoramento da performance de jogadores de futebol (BANGSBO, 1994; DRUST; REILLY, 2000; IMPELIZZERI et al., 2006; HILL-HAAS et al., 2011). Apesar da constatação da importância que aplicação de jogos reduzidos possui para o aprimoramento da performance de atletas de modalidades intermitentes, ainda há uma lacuna na literatura científica de estudos que analisaram o efeito desse modelo de treinamento no futebol. Alguns estudos encontrados na literatura científica investigaram métodos específicos a partir de jogos reduzidos no futebol e os efeitos nas qualidades físicas da modalidade (DRUST; REILLY, 2000; REILLY; GILBOURNE, 2003; IMPELIZZERI et al., 2006). Impelizzeri et al. (2006) compararam o efeito do treinamento de jogos reduzidos com o modelo de corrida intervalada de alta intensidade (4 séries de 4 minutos a 90 % a 95 % da frequência cardíaca máxima com recuperação ativa de 3 minutos para ambos os métodos), duas vezes por semana em jogadores adolescentes de futebol. Este trabalho demonstrou que o treinamento no modelo de jogos reduzidos realizado nessa intensidade da frequência cardíaca máxima - FCmáx (90% a 95%) proporcionou melhoras na capacidade e potência aeróbia dos atletas de forma similar ao método de corrida intervalada. Dessa forma, constata-se que é possível encontrar faixas de intensidades de esforço durante os jogos reduzidos que possibilitem o treinamento nos diferentes domínios fisiológicos (moderado, pesado e severo), para melhorar o condicionamento aeróbio e a performance dos atletas (BANGSBO, 1994; DRUST; REILLY, 2000; REILLY; GILBOURNE, 2003; HILL-HAAS et al., 2011). O treinamento no modelo de jogos reduzidos pode alcançar uma intensidade de exercício adequada para melhorar tanto o condicionamento específico de modalidades intermitentes (testes de campo), como variáveis aeróbias, assim como o consumo máximo de oxigênio (VO2max) e os limiares de transição fisiológica (DA SILVA et al., 2011). Assim, a preparação física deve ser baseada na realização de exercícios específicos da modalidade, visto que os mesmos resultarão em modificações anatômicas e fisiológicas que se relacionam as necessidades da mesma (DA SILVA et al., 2011). Assim, esse tipo de treinamento parece ser uma alternativa eficiente para aprimorar a performance aeróbia em esportes coletivos, ativando grupos musculares que são requeridos durante os jogos (IMPELIZZERI et al., 2006), tendo benefícios tais como: reproduzir as demandas de movimentação, intensidade fisiológica e a técnica requerida para jogar uma partida (HILL-HAAS et al., 2011; DA SILVA et al., 2011). Entretanto existe uma confusão na prática por parte dos profissionais na aplicação dos jogos reduzidos e dos jogos condicionados. Entre os adeptos da primeira metodologia muitos utilizam somente (ou como foco principal) com ênfase no aprimoramento físico. As principais regras impostas durante a aplicação desta metodologia (espaço reduzido, menos elementos envolvidos e numero de toques na bola limitados para cada jogador) são estritamente para o controle da relação volume/intensidade. Ainda há aqueles que utilizam os jogos reduzidos dentro da metodologia do treinamento integral, como parte de um aprimoramento físico específico. Com os chamados jogos condicionados, que se convencionou assim dizer a partir de algum tempo atrás, mas na verdade nada mais são que os jogos desportivos coletivos, os já então conhecidos como JDC’s, os quais foram propagados em grande parte pelo professor Garganta e seus colaboradores (do grupo de estudo da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto - FADEUP), mas que surgiram originalmente com o professor Claude Bayer com a obra que impulsionou essa discussão “O ensino dos desportos colectivos” (1994) publicada originalmente na França em 1979. Importante ressaltar esta nova forma de conceber o ensino do esporte coletivo, iniciada por Claude Bayer e ampliada pelos autores portugueses, vem rediscutindo a técnica aliada à discussão da tática. Mais tarde, na década de 1990 surgiu o trabalho “O Ensino dos Jogos Desportivos”, coletânea organizada por Amandio Graça e José de Oliveira de 1995, fruto do trabalho do Centro de Estudos dos Jogos Desportivos, da FADEUP. Diferente da maneira que os jogos reduzidos são vistos ou aplicados, os jogos condicionados ou JDC’s podem de maneira semelhante, a partir do uso das mesmas regras (espaço reduzido, menos jogadores e numero de toques na bola limitados) aprimorarem o condicionamento físico dos atletas de futebol, mas não necessariamente dessa forma, pois podem ser realizados com a ótica do jogo formal adaptado. Além disso, esta metodologia extrapola o aprimoramento físico/técnico, alcançando um aprimoramento tático e de tomada de decisão dos jogadores. Com normas estabelecidas e regras que busquem um objetivo para a atividade, seja ele qual for aprendizagem/fixação dos princípios táticos de jogo ou como agir frente a determinadas situações da partida dentro do modelo de jogo da equipe, os jogos condicionados geram um aprendizado estratégico/tático com sua aplicação. Para Da Silva (1998) a construção do conhecimento nos jogos condicionados se deve edificar a partir de perspectivas que se focalizem na lógica interna ou natureza do jogo. A lógica interna do jogo é o produto da interação contínua entre as principais convenções do regulamento e a evolução das soluções práticas encontradas pelos jogadores, decorrentes das suas habilidades táticas, técnicas e físicas. Dessa forma, se os jogos reduzidos forem conduzidos com objetivos bem determinados quanto aos princípios táticos ou idealizado com intenção de uma evolução de aprendizagem dentro do modelo de jogo pretendido, nada mais é, ou tornam-se jogos condicionados. Ainda é preciso criar nos atletas a consciência da natureza do jogo, que é além de outras características, imprevisível. Por isso, ao buscar criar/idealizar um jogo condicionado é preciso saber que deve haver uma liberdade para a tomada de decisão por parte dos atletas e também serão necessárias alternativas ou variações da atividade para proporcionar um aprendizado aprimorado. Este é um exemplo de uma atividade de jogo condicionado para introduzir para uma atividade mais próxima do jogo formal. Joga-se em um espaço próximo de 2/4 de campo com um numero de elementos de 7x7 mais goleiros (numero dependente do esquema tático adotado). Divide-se o campo de jogo em quatro setores e por ser um exercício introdutório tem um caráter mais abrangente com objetivo principal de trabalhar a compactação e os blocos defensivos e ofensivos e/ou unidade defensiva e ofensiva para preparar para exercícios mais específicos de acordo com o planejamento. Para tal a regra mais importante é a de que tanto a equipe que ataca quanto a que defende deve estar nos dois setores mais próximos da bola. Após esse primeiro momento, deve-se ir introduzindo variações tais como a transição rápida para os dois setores ofensivos em um determinado tempo ou numero de toques na bola com ou sem posse de bola em um segundo momento, e num terceiro momento a realização da pressão para retomar a posse da bola no setor onde ela foi perdida. Deve-se também criar diferentes pontuações para o gol e para cada regra adotada afim de estimular mais a prática e o aprendizado. Importante também são os momentos de reflexão entre as atividades para conferir o nível de entendimento de cada jogador. Esta atividade é um exemplo de jogo condicionado mais complexo, ou seja, muito próximo da ótica do jogo formal (provavelmente muitos discordem que se assemelhe dos jogos reduzidos). No exemplo acima joga-se em 10 atletas contra 8 mais o goleiro. O objetivo principal da atividade é o trabalho da defesa a zona. Para isso divide-se o campo de defesa em setores (3 na horizontal e 3 na vertical, linha pontilhada). Os princípios táticos que podem ser trabalhados como objetivo do exercício são a unidade defensiva, contenção e cobertura defensiva, e os sub-princípios tais como concentração defensiva, ataque a ala da bola, dobras de marcação, entre outros. A intenção da atividade é que os atletas formem as duas linhas de quatro (dependente do esquema tático) da maneira mais adequada possível as situações de jogo e aplicando os princípios e sub-princípios desejados. Para tal coloca-se regra de que a equipe que defende precisa estar dentro dos dois setores mais próximos do local onde está o portador da bola. Além disso princípios ofensivos também são trabalhados, tais como infiltração e apoio ofensivo. Ainda a equipe que defende o gol na trave normal ataca três traves pequenas (golzinhos). O objetivo é fazer a equipe entender como armar o contra-ataque e/ou transição ofensiva da melhor e mais rápida maneira possível. Para isso pode-se colocar regras tais como o gol pelas laterais vale mais do que pelo meio, certo numero de toques para chegar ao meio de campo ou um tempo determinado. Como é uma atividade que aborda vários aspectos deve-se ter o cuidado quanto em que momento aplica-lá no planejamento e quanto ao feedback ou correção dada aos atletas, pois é comum corrigir os aspectos que não são o objetivo principal do exercício. Adicionalmente, com a utilização desse método as habilidades técnicas e táticas são envolvidas e treinadas em condições similares dos jogos, ou seja, um treinamento específico do esporte que promove uma efetiva transferência ao ambiente competitivo (BANGSBO, 1994; HILL-HAAS et al., 2

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O Modelo de Jogo Como (NORTEADOR) na Formação de Atleta



O processo e o emergir de talentos se estabelece a partir da criação de estratégias acentuadas com base em sistemas auto-organizados e longevos, ou seja, trata-se de um desenvolvimento a longo prazo que pressupõem no investimento da inteligência, criatividade, autonomia, educação e variabilidade (BENTO, 2004; FRADE, 1979).

Os projetos de formação são de suma importância para a criação de uma cultura futebolística, com princípios e regras coerentes e bem definidas, que tenham por base um modelo de jogo que, por sua vez, orientará a concepção de um modelo de treino, um modelo de jogador e até mesmo um modelo de treinador (LEAL e QUINTA 2001).

Na concepção de Garganta (2007), o futebol só faz sentindo entendido dentro de uma proposta tática, com o treino visando a implementação de uma “cultura para jogar”. Para o autor, a forma de jogar é construída e o treino consiste em modelar os comportamentos e atitudes de jogadores/equipes, através de um projeto orientado para o conceito de jogo/competição. Carvalhal (2001) confirma esse pressuposto, afirmando que o modelo de jogo deve ser o “cerne” de todo processo de treino.

Entende-se por modelo de jogo um corpo de idéias, relacionados como uma determinada forma de jogar, constituindo assim como um “perfil” de jogo da equipe (GRAÇA e OLIVEIRA, 1994). O mesmo consiste no mapeamento de um conjunto de referências necessárias para balizar a organização dos processos de organização ofensiva e defensiva e transições ofensivas e defensivas, respeitando os princípios definidos (CASTELO, 1994; MORBAERTS 1991).

Neste seguimento, Oliveira (2004) refere que o modelo é essencial para arquitetar e desenvolver um processo coerente e específico preocupado em criar um jogar. Desta forma, Leandro (2003) menciona também que cada concepção de jogo produz um modelo de jogo próprio, uma vez que as idéias inerentes a uma determinada cultura de jogo se diferenciam. Castelo (1996) refere que cada modelo de jogo compreende a sua evolução dinâmica e criativa ao longo do seu processo de desenvolvimento. Portanto, Frade (2006) afirma que o modelo de jogo é a maneira como uma equipe irá jogar, é a cultura de clube, é a relação com a FORMAÇÃO... enfim é TUDO.

Assim, sabe-se que, quando um treinador chega a um clube, além de analisar sua condição física-estrutural-planejamental (materiais, campos, recursos financeiros, competições), observa seus jogadores e pensa na melhor forma de pô-los a jogar (sua concepção de jogo) em cima da cultura de futebol do clube. Essa é a lógica. Certo ou errado? Errado. Poucos dos nossos clubes e treinadores respeitam suas questões históricas e culturais, e a cada semestre modificam sua forma de jogar, não adquirindo uma cultura de clube necessária para criar uma identidade futebolística. Essa constatação é um dos vários “cancros” do nosso futebol e acaba refletindo nas categorias de base.

Oliveira (2008) confirma essa idéia afirmando que, quando um treinador é contrato por um determinado clube, trás consigo sua concepção de jogo, porém, terá que se adaptar a cultura de clube que poderá ter um Modelo de Jogo padronizado a todas as categorias. Assim, o treinador terá que adaptar suas idéias de jogo em cima desse modelo preconizado. Na concepção de Pinto (1996), é a existência de uma cultura de jogo comum a todos os jogadores que os distingue de outros, sendo essa mesma cultura de jogo a responsável pela diferenciação de várias equipes, apresentando-se como uma “impressão digital” de cada equipe.

Nesse entendimento, parece que as idéias do treinador não são importantes para a idealização do modelo?

Evidente que são, mas para serem válidas e relevantes, as mesmas devem ser contextualizados com a cultura de jogo, modelo de treino e o modelo de jogadores pertencentes ao clube. Frade (2004) deixa explicito que o treinador tem uma ação decisiva em todo processo evolutivo da equipe, já que aplica um conjunto de conhecimentos prévios (seu conhecimento sobre o jogo) e que se informou e vai adquirindo diariamente sobre o clube que gere (conhecimento sobre a cultura de clube).

Assim, o treinador, no momento de construção do modelo de jogo da sua equipe, além de considerar as suas idéias de jogo, deve respeitar as questões culturais do clube e as sócio-culturais dos jogadores (PINTO e GARGANTA, 2006).

Portanto, o treinador não está sozinho; por mais claro e evidente seja aquilo que deseja (sua concepção de jogo), o mesmo lidará com fatores importantes que afetarão no desenvolvimento do modelo de jogo.

Na concepção de Mourinho (2001), para elaboração de um modelo de jogo é importante conhecer:

O• clube em questão; características históricas, sociais e culturais do clube;

A• equipe e o respectivo nível de jogo;

O• nível e as características individuais dos jogadores;

O• calendário competitivo;

Os• objetivos a atingir;

• Organização funcional ou articulação princípios, sub-princípios e sub-sub-princípios estabelecidos nos momentos do jogo;

• Organização estrutural ou sistemas táticos;

• Realidade estrutural e financeira.

Também, como se refere Oliveira (2008 cit. por Lemos 2008), deve-se considerar outros aspectos relevantes:

• Modelo de Clube (estilo de jogo marcante); se é compatível com minhas futuras idéias;

• Número de Jogadores no plantel;

• Número de treinadores ou integrantes da comissão técnica;

• Número de treinos semanais.

Desta forma, a construção de um modelo de jogo deverá evidenciar uma construção fractal única, aberta as contingências das interações entre os diferentes agentes (aspectos históricos, torcedores, treinadores, jogadores...) e ao respectivo envolvimento cultural que esse jogar emergirá (OLIVEIRA, 2004).

Torna-se ainda mais claro após as exposições acima, que, para que tal seja exeqüível, deve-se ter em conta um fio condutor, isto é, um padrão cultural (modelo de clube), um modelo de treino e modelo de jogador, cujas articulações sejam devidamente efetuadas entre as categorias de base, inspirando-se no plantel profissional, nas idéias de jogo deste (MACIEL, 2008).

Dessa maneira, todas as equipes devem procurar padronizar seu futebol, construindo um modelo de jogo a ser utilizado em todas as categorias. Assim, o processo de formação ficará completo e o jogador, ao chegar à equipe profissional, estará preparado para desempenhar seu papel (em sua determinada posição) de uma forma satisfatória, já que sua experiência na base lhe dará condições para vivenciar padrões comportamentais similares aos do futuro.

Mas deve-se ter em mente as caracterizações que cada faixa-etária exige. O mesmo modelo de jogo será utilizado em todas as categorias, mas os exercícios, as sessões semanais, o tempo das sessões, as exigências pelo resultado e pelo cumprimento dos padrões pé-determinado táticos-técnicos-psicologicos-físicos, deverão diferenciar-se, já que não se pode confundir o futebol-base com o futebol-profissional. Neste contexto, o Modelo de Jogo não pode ser rígido, devendo ser variável dependendo do contexto em que se insere (CARDOSO, 2006).

Para Silva (2008), o processo de treino deve pautar-se por princípios que modelem o jogo no sentido de uma concretização equilibradora entre o ser que joga e o jogo que é jogado. Ou seja, por um lado a modelação do jogo deve considerar a criança, o jovem, sua singularidade, e, por outro lado, deve considerar o jogo com inteireza inquebrantável.

Nesse contexto, Garganta (2002) coloca uma seqüência de progressão do modelo de jogo, dividida em três fases básicas; é importante saber isso para entender o processo de aprendizagem/ensino da equipe e dos jogadores. Não há uma velocidade específica de ensino, pois cada equipe tem um tipo de resposta aos estímulos propostos.


MODELO RUDIMENTAR

- Jogo estático, não orientado, jogadores centrados sobre a bola, excesso de verbalização.

Os• jogadores perseguem indiscriminadamente a bola, aglutinando-se sobre ela;
• Dificuldades na relação com a bola (Domínio, Controle, Proteção, Passe... etc.);
• Utilização sistemática da visão para olhar a bola, impossibilitando a "leitura" do jogo;
• Imobilismo dos jogadores sem bola, excesso de verbalização;
A circulação da bola não é• Sucessão de ações isoladas e explosivas sobre a bola.•voluntária;


MODELO INTERMEDIÁRIO

- Jogo estático, orientado, jogadores centrados sobre o passe.

Ocupação mais racional do• terreno de jogo, embora pouco eficaz, pois é pouco móvel, estático;
Existência• de blocos de jogadores estáticos que trocam passes entre si;
A visão (Central e• Periférica) vai sendo aos poucos "libertada" para ler o jogo;
Todo o encadeamento de ações• necessita de uma paragem Bola-Jogador;
Pouca agressividade• ofensiva.

MODELO AVANÇADO

- Jogo dinâmico, orientado, jogadores centrados sobre a finalização - Gol

Jogadores organizados em• funções de finalidades diferentes;
Agressividade ofensiva;•
O portador• da bola joga de cabeça levantada para "ler" o jogo;
Alternância do jogo em• largura e profundidade;
As ações são organizadas em• função dos alvos – goleiras;
As ações são encadeadas;•
• Privilegia-se a Comunicação Motora, em detrimento da Gestual e Verbal.

Então, é importante respeitar o processo de progressão qualitativo do modelo de jogo; isso não tem tempo certo, depende da categoria, da maturação dos atletas, da especificidade do treino. Portanto, não é de um dia para o outro que os atletas estarão prontos para integrarem o grupo profissional. O processo só ficará completo se a progressão lógica e o roteiro hierárquico das fases de aprendizado ao modelo de jogo forem vivenciados inteiramente pelos atletas.

Desta forma, podemos observar que o treinar deve ser perspectivado através de níveis de complexidade diferentes e crescentes, determinado por um padrão (modelo de jogo) que evoluirá qualitativamente, tornando-se um hábito não estanque e mecânico, gerador de automatismos libertadores.


Corroborando essa idéia, Faria (1999) afirma que esse hábito de jogar de determinada maneira só poderá acontecer se os princípios do modelo de jogo estiverem claramente definidos, forem trabalhados de forma sistemática e evidenciarem uma idéia coletiva de jogo. Poucos clubes no mundo encontram-se com uma cultura de formação orientada por um modelo de jogo, devidamente organizada e operacionalizada. Um exemplo clássico é o Barcelona, onde certamente o grande sucesso nas últimas décadas deve-se a sua cultura de formação.

Evidente que o Barcelona não é parâmetro para ninguém aqui em nosso país, mas pode ser espelho para clubes que estão buscando uma mudança de mentalidade. Assim, sugere-se nesta estruturação do departamento de base, a unificação de um modelo de jogo e a contratação de profissionais que se identifiquem com esta proposta.

Esses preceitos acima citados, certamente proporcionarão uma formação qualificada e ajudarão a romper a crise tático-técnica-psicologia, (a dimensão física não foi citada, em virtude da hiper-valorização da mesma nos departamentos de base) e econômica pelo qual os clubes estão passando. Assim, os clubes terão jogadores qualificados, não apenas para serem negociados, mas para jogarem no clube, sem necessitar a cada ano contratar jogadores que não se identificam com o clube e que contribuem demasiadamente para os gastos.

Por fim, o modelo de jogo deve ser entendido com um sistema auto-organizado e autopoiético, algo em aberto e dinâmico, contemplando mudança, um aspecto determinante para emergi-lo da criatividade dentro do sistema, que, tendo subjacente um determinado padrão, permite ao jogar e aos potenciais talentos, evoluírem para níveis de complexidade mais elevados, sem perda de identidade (MACIEL, 2008).

Assim, fica latente esse preceito de começar a utilizar o modelo de jogo como referência para formação de atletas aqui no Brasil. Mas deve-se perceber a interdependência dos conceitos de modelo de clube, modelo de treinamento e modelo de jogador, dentre outras variáveis, para chegar ao resultado final: modelo de jogo.

Os paradigmas estão em constante mutação; evidente que seus conceitos levarão algum tempo para serem aceitos, considerados normais e válidos, principalmente nesse mundo “monopolizado” do futebol. Friedrich Nietzsche retrata muito bem esse panorama ao afirmar que “não há fatos eternos, como não há verdades absolutas”.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O Modelo de Jogo


O conceito de modelo de jogo (MJ) aparece nesse momento muito pertinente nas literaturas buscadas pelos profissionais que estão sempre à procura de evolução sobre questões ligadas aos esportes coletivos e almejam tornar cada vez mais consistente sua filosofia de trabalho. Enquanto no Brasil pouquíssimo material foi produzido sobre o tema, na Europa ele é alvo de discussões há muito tempo, como podemos observar nesse trecho escrito por Teodurescu em 1984, em que o autor considera que o modelo de jogo é uma referência, construída a partir de outras referências de ordem de rendimento superior, que postulam um conjunto de ações individuais e coletivas dos jogadores e da equipe, integradas com o espírito físico e psíquico característico do jogo. Na década de 90, o autor Júlio Garganta escreveu bastante sobre o assunto, devido à relação que o mesmo tem com sua proposta metodológica de ensino para os jogos desportivos coletivos. Recentemente, José Mourinho (2006), afirmou que ter um modelo de jogo definido é o mais importante para uma equipe de futebol, e tal modelo é um conjunto de princípios que dão organização a sua equipe por isso deve ter relevância especial desde o primeiro dia de trabalho. O treinador português e o autor romeno Teodurescu, em publicações com intervalo maior do que vinte anos referem-se ao conceito de MJ com muita proximidade, apesar de utilizarem-se de algumas palavras distintas para descrevê-lo.

O modelo de jogo é o núcleo de toda a periodização tática, sem a definição do modelo torna-se descontextualizado o trabalho sob a perspectiva da periodização tática. O foco nesse novo cenário está na forma de jogar que será construída ao longo da temporada, visando uma regularidade competitiva e evolução constante nos comportamentos da dominante tática para que se atinja o “pico do modelo de jogo” como objetivo do processo. A periodização deve englobar a especificidade do MJ adotado em aspectos cognitivos, físicos, táticos, técnicos e psicológicos, além dos princípios e sub-princípios de jogo que serão aplicados pela equipe nas organizações ofensiva, defensiva e nas transições defesa-ataque e ataque-defesa. Portanto, modelo de jogo não é somente a tática usada pelo treinador, mas sim um conjunto de ações, pensamentos e princípios seguidos pela equipe. Ao elaborar os treinos, deve-se levar em conta o MJ previamente definido, ou seja, o processo de treinamento deve englobar exercícios que seguem o MJ escolhido pelo treinador. E que fique claro que todas as equipes possuem um MJ, independente do método de treino aplicado e do conhecimento do treinador sobre o tema, o que poderá variar é o quão elaborado (ou não) é o MJ que determinada equipe apresenta no campo. Colocar onze jogadores no campo defensivo e “dar chutões” ou jogar realizando uma zona pressionante são dois MJ com um grau de complexidade bem distinto, desde a forma como se operacionalizar um treinamento para construí-los, passando pela assimilação dos atletas, até sua aplicação no jogo.
O treinador, na fase inicial do trabalho deve definir o modelo de jogo da equipe junto com sua comissão técnica, levando em conta sua idéia de jogo, a característica dos jogadores, os princípios de jogo, a organização funcional e a estrutura do clube. O modelo de jogo deve ter objetivos bem definidos e bem claros para todos, para que cheguem a atingir tais metas. Porém, devem saber que esse modelo de jogo pode sofrer ajustes, para que haja um aperfeiçoamento gradativo

domingo, 20 de novembro de 2011

A Ideia do Treinador

O mais importante numa equipe de futebol è ter um modelo de jogo, um conjunto de princípios que dêem organização a equipe.Por isso que minha atenção é desde o primeiro dia.

Gosto que minha equipe tenha uma posse de bola, que o faça circular, que tenha muito bom jogo posicional, e que os jogadores saibam claramente como se posicionarem. Aliado a isso, defender bem e ter qualidade individual( o que marca determinados momentos do jogo ), também são factores cruciais.Um bom posicionamento defensivo enquanto equipe, formando um bloco compacto que posssa jogar com linhas muito juntas, é outra característica da minha equipe. ( JOSÈ MOURINHO ).

O Modelo de Jogo

Definindo modelo de jogo: Modelo de jogo pode ser considerado como conjunto de comportamentos idealizados por nós que desejamos ver nossa equipe realizar durante o jogo, dentro de todas as dimensões que o futebol apresenta, sendo elas tática, técnica, psicológica, física dentre outras que também podem ser inseridas nestas, ou podem ser valorizadas tanto quanto estas, a exemplo das dimensões afetiva, e social.


"Entendendo Modelo de Jogo como uma ideia / conjectura de jogo constituída por princípios, sub-princípios, sub-princípios dos sub-princípios..., representativos dos diferentes momentos / fases do jogo, que se articulam entre si, manifestando uma organização funcional própria, ou seja, uma identidade. Esse Modelo, como Modelo que é, assume-se sempre como uma conjectura e está permanentemente aberto aos acrescentos individuais e colectivos, por isso, em contínua construção, nunca é, nem será, um dado adquirido. O Modelo final é sempre inatingível, porque está sempre em reconstrução, em constante evolução. "


Conclusão.


É importante definir que, todo e qualquer treinador tem um modelo de jogo, mesmo que não saiba que tenha, pois qualquer comportamento apresentado por uma equipe leva a um modelo, existem modelos mais e menos evoluídos, dentro de uma filosofia de qualidade, mas não sei se pode-se definir uma escala, o mais evoluído de hoje, pode não ser o de amanhã, hoje posso citar como modelo de jogo evoluidíssimo, o do FC Barcelona.

POSSE TOTAL DO BARCELONA.


Os holandeses de 1974 assombraram o mundo com o futebol total do técnico Rínus Michels, um esquema de jogo revolucionário, com jogadores sem posição fixa, circulando pelo campo, fazendo pressão e utilizando a linha de impedimento como arma defensiva. O chamado carrossel holandes foi uma ideia inteligente, nascida num pais de pouco mais de 15 milhões de habitantes, sem grande tradição futebolística. Pois agora, ao que parece, estamos presenciando outra revolução, protagonizada pelo Barcelona do técnico Joseph Guardiola e que pode ser resumida também em duas palavras: Posse Total.

Essa característica ficou evidenciada no último jogo do time catalão pela Liga dos Campeões, contra o Arsenal. Foi o colunista do jornal Lance, André Kfouri, que melhor registrou o fenômeno num artigo intitulado Não Chutarás. No texto ele desdobra com dados estatísticos um registro que já havia chamado a atenção de todos que viram o jogo - o tempo de posse de bola do Barcelona.

Contra o Arsenal, os companheiros de Messi estiveram com a bola nos pés 68% do tempo. Isso que o Arsenal lutou muito para retoma-la. No jogo de ida em Londres, o Barça já havia feito algo semelhante, ficando com a bola durante 61% do tempo, mesmo na casa do adversário. E contra o Rubin Kazan, na fase de grupos, os catalães estiveram com a bola 74% do tempo - uma coisa extraordinária.

E o dado assombroso não é exatamente a posse de bola, mas a sua consequência: O Arsenal não chutou uma só vez no gol do Barcelona. Não chutou mesmo, nem da direção do gol, nem por cima, nem pelos lados. Simplesmente não teve oportunidade de ataque.

Na sua pesquisa, André Kfouri constatou ainda que no segundo jogo das semi-finais da Liga dos Campeões do ano passado, a Inter de Milão deu apenas um chute no gol do Barcelona. E era a Inter, com todo o seu poderio.
O Arsenal marcou um gol contra o Barcelona, mas foi contra.

VOLANTES

O curioso desta equipe do Barcelona que se apossa da bola e quase não deixa mais o adversário tocar nela é que joga com apenas um volante. Significa que um bom esquema defensivo não precisa ter três ou quatro volantes, como muita gente ainda defende por aqui. O Barcelona tem três atacantes (Messi, Pedro e Villa) e três jogadores de meio campo, mas Iniesta e Xavi não são marcadores títpicos. Eles apenas são exímios em fechar espaços e em tirar a bola do adversário, sem a necessidade de trombar. E quando o Barcelona retoma a bola, troca passes, avança na direção do gol adversário com paciência e objetividade.

ALGUMAS CONCLUSÕES

- Não são necessários muitos defensores para defender bem, porém o ideal é ter muitos jogadores defendendo, por questões básicas de superioridade numérica na zona da bola.

- Não é necessário estar sem a bola para se defender, será que a posse e circulação da bola não é também um mecanismo defensivo?

- Não é necessário ter jogadores exclusivamente defensivos, toscos, ou sem qualidade técnica para compensar jogadores menores com qualidade, é necesário sim ter uma linguagem coletiva, com liberdade para o aparecimento das individualidades.

O Coletivo

Existe aqui no Brasil uma tendência ao "coletivo", que é para muitos o mais especifico dos treinos, pois é o que retrata melhor o jogo. De fato, em algumas metodologias isso é verdade, como por exemplo, na metodologia convencional.
Em treinos integrados o coletivo deixa de ser tão "especifico" quanto é para o treino convencional, pois neste existem treinos em espaço reduzido que promovem junto com a especificidade técnica e tática (quando solicitada no exercício, porém normalmente esta dimensão, nesta metodologia e neste tipo de exercício não é levada em conta, sendo a separação das equipes normalmente feita de forma grupal, sem preocupações setoriais ou intersetoriais).

Algumas características do coletivo convencional:

- 11 contra 11;- Tempos longos retratando o tempo real de jogo (2x35, 2x40, 2x45 - 1x45, 1x50, 1x60 minutos);
- Regra normal de jogo, tanto em bola rolando quanto em bola parada;
- Espaço de campo total;
- Número de toques na bola liberado;
- Titulares x Reservas;

Estes são alguns pontos mais valorizados nos coletivos clássicos. Estes traços são de fato o retrato do "jogo oficial", pois o coletivo tem essa idéia mesmo, jogar como se irá jogar no jogo, e os jogadores pelo menos nas culturas que tive contato têm uma grande necessidade de realizar estes coletivos semanalmente. É como se fosse um teste semanal para eles, uma avaliação para sentir o seu modo atual de jogo, seu rendimento, e para o treinador o coletivo convencional passa a ser um tipo de feedback da equipe na semana.

O problema no caso do coletivo abordado acima esta relacionado a algumas consequências que surgem neste tipo de treino, e estão situados nas seguintes variáveis:

- Propensão a algo;
- Acumulação de fadiga de jogo;
- Baixa qualidade;
- Baixa Intensidade;

PROPENSÃO A ALGO:

Metodologicamente o princípio das propensões nos possibilita contextualizar o exercício para solicitar o aparecimento de determinadas coisas mais do que outras, ou seja, estar mais propício a algo. O jogo, em geral é de fato uma forma de avaliação qualitativa e até quantitativa sobre o aparecimento destas coisas, que através da propensão levamos aos treinos e treinamos.

Portanto existe uma lógica em fazer coletivos para tentar perceber se esta ou não acontecendo estes comportamentos idealizados pelo treinador. O problema é que o coletivo tradicional pelo seu tempo de duração, pelos seus confrontos em níveis muito desiguais, e pela contextualização não idêntica à competição (pois o lado emocional, a torcida, o stress não estão tão presentes) acabam sendo um pouco "enganadores".

Enganam, pois dentro da exigência baseada nestes elementos o jogador consegue sucesso sem a necessidade de na maioria das vezes estar no seu limite máximo de desempenho, o que acaba gerando uma estabilização, muitas vezes influenciada pela fadiga, que é gerada pelo excesso de tempo do coletivo e pela oposição de menor qualidade sem exigência de competição.

Outro detalhe é a participação, que se reduz muito pela relação com o espaço de jogo, que neste caso tende a solicitar pouco do jogador.

ACUMULAÇÃO DE FADIGA DE JOGO(S):

Este é outro ponto chave, a acumulação de fadiga que acontece através da não total recuperação do jogo anterior, em conjunto com a realização deste coletivo, mesmo que este seja colocado num dia em que possivelmente tenha ocorrido a total recuperação geral do organismo dos jogadores (+ ou - dependendo da individualidade do atleta em termos de recuperação). Ou seja, até mesmo para quem respeita os 4 dias de recuperação para jogar um novo jogo, a utilização deste tipo de coletivo pode ser prejudicial pela necessidade de recuperação para o próximo jogo, que se feito por exemplo na quinta-feira, terá apenas sexta e sábado, para voltar a jogar domingo, isso em uma semana completa de treinos, sendo que por jogarem longos tempos continuamente, mesmo que em menor intensidade, a tendência é uma depleção energética muscular e hepática elevada, além de grande possibilidade de acumulo de micro-rupturas pela quantidade de tempo de solicitação, que irá influenciar o próximo treino em termos de qualidade e intensidade assim como o treino seguinte e provavelmente deixará resíduos elevados de fadiga para o próximo jogo.

O mais interessante é o ciclo que se passa a partir daí, pois demonstrando sinais de cansaço, inclusive precoce, o jogador que é avaliado em meio ao coletivo qualitativamente, ou por colocar para a comissão técnica o seu cansaço, é submetido depois a mais treinos físicos, para melhorar sua suposta condição física, sendo que na verdade o que lhe falta é exatamente descansos passivos, e mais treinos de recuperação talvez para poder voltar a seu estado de supercompensação digamos ou estado de exaltação para uma nova solicitação de qualidade.

Sendo que ainda estou sendo otimista na colocação do dito coletivo na quinta-feira, o pior é quando ele ocorre na sexta-feira, dia em que se está bem perto do próximo jogo, ou na terça-feira, dia em que se esta bem perto do último jogo, e nos dois casos a fadiga certamente estará se acumulando no organismo da equipe.

AS LESÕES:

O cansaço adquirido por este tipo de treino normalmente leva a lesões no final de diferentes gravidades, bem como frequentes discussões, brigas, e outros distúrbios causados, normalmente no fim do treino, pela baixa recuperação que acontece neste tipo de solicitação.

Minha experiência empírica me mostra que normalmente as lesões de treino ocorrem exatamente nos coletivos, e com grande tendência aos 15 minutos finais, exatamente pela mistura de fadiga e discussões, daí surgem muitas torções de tornozelo, tostões pelo timing errado de entrada no lance e até mesmo rupturas ligamentares.

BAIXA QUALIDADE E INTENSIDADE:

Neste tipo de treino, à qualidade tende a ser menor primeiro pelos confrontos, que muitas vezes são marcados por titulares x reservas (principalmente em equipes que buscam definir isso bem), o que proporciona aos titulares, que normalmente possuem maior qualidade, principalmente em clubes de baixa faixa aquisitiva, uma certa despreocupação, uma baixa intensidade até, que querendo ou não, ajuda a habituar o corpo a este tipo de esforço mais contínuo e de baixo nível competitivo (algumas equipes até o fazem sem o uso de caneleiras, com agressividade baixa, o que na competição oficial não ocorre), que se torna mais agravante por ser contínuo com maior dominância aeróbia, mais do que o jogo oficial, que terá que obrigatoriamente ser no máximo, e este máximo terá que ser em dominância anaerónia alática e até lática, por mais que em um contexto contínuo e consequentemente também aeróbio.

Portanto eu acredito que esta solicitação sub-máxima (sendo otimista) de longa duração não ajuda na manutenção da qualidade, mesmo que o treinador faça intervenções em alguns momentos, metabolicamente o treino tende a baixar demais o rendimento na parte final. Isso explica o motivo de algumas equipes levarem tantos gols neste momento do jogo.

Frente a estes detalhes, o coletivo que parece se for feito com estas intenções e e construção, tende à ser um pouco contra producente para a equipe, tanto "na hora" quanto "no acumulo" de fadiga que ajuda a elevar.

Portanto vou colocar uma situação diferente, em termos de coletivo. Vejamos:

Alguns objetivos:

-Criar situação de jogo em Coletivo 11x11;
-Treinar determinados princípios e assuntos tratados em menor complexidade na semana (antes), em situação mais complexa;
- Evitar a fadiga acumulada através das pausas;
- Manter a hidratação da equipe;
- Manter à qualidade através de orientações e ajustes nas pausas;

Luiz Esteves